{"id":4598,"date":"2017-05-26T16:52:36","date_gmt":"2017-05-26T19:52:36","guid":{"rendered":"http:\/\/www.vemdauva.com.br\/?p=4598"},"modified":"2021-07-29T04:23:40","modified_gmt":"2021-07-29T07:23:40","slug":"quais-as-diferencas-entre-o-vinho-fino-e-o-vinho-de-mesa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.vemdauva.com.br\/quais-as-diferencas-entre-o-vinho-fino-e-o-vinho-de-mesa\/","title":{"rendered":"Vinho Fino ou Vinho de Mesa? Quais as diferen\u00e7as?"},"content":{"rendered":"

Quando comecei a escrever um blog sobre vinhos, eu tinha na cabe\u00e7a um n\u00famero. Era a porcentagem dos consumidores de vinho de mesa. No Brasil, hoje, apenas 10% dos consumidores de vinho tomam os chamados vinhos finos<\/strong>. O resto, consome o vinho de mesa.<\/p>\n

Em 2016 foram processados 300 milh\u00f5es de quilos de uva, sendo que apenas 32 milh\u00f5es foram de uvas finas. Os outros 268 milh\u00f5es, foram de uvas de mesa.<\/strong> Estes dados foram fornecidos pelo IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho.<\/p>\n

Para ficar mais claro aos iniciantes, o Vinho Fino s\u00e3o os vinhos feitos de uvas como a Cabernet Sauvignon, a Merlot, Carmen\u00e8re, Pinot Noir, Malbec,<\/strong> entre outras menos populares, como a Ancellotta<\/a>, Alicante Bouschet<\/a>, etc.<\/strong><\/p>\n

J\u00e1 o Vinho de Mesa, s\u00e3o os vinhos feitos daquelas uvas que a gente v\u00ea no mercado. Essas uvas tem menor estrutura e potencial pra fazer vinhos encorpados e complexos. Fazem vinhos simples. S\u00e3o Uvas de Mesa, ou seja, para serem consumidas como sobremesa. Como qualquer outra fruta. As mais comuns: Concord, Ni\u00e1gara, Bord\u00f4 e Isabel (esta \u00faltima, um h\u00edbrido, \u00e9 a uva mais cultivada no Brasil nos dias de hoje).<\/strong><\/p>\n

\"Como<\/p>\n

As uvas finas, que fazem os vinhos finos, tem, em sua maioria, origem no continente Europeu, por isso a Fran\u00e7a \u00e9 famosa produtora de vinhos. Logo, as uvas da esp\u00e9cie Vitis Vin\u00edfera passaram\u00a0a ser conhecidas como “uvas europeias”.<\/strong><\/p>\n

As uvas de Mesa nem sempre tem sua origem na Am\u00e9rica, por\u00e9m, passaram a ser conhecidas como “uvas americanas”.<\/strong><\/p>\n

N\u00f3s iremos ver\u00a0mais pra frente neste artigo, como esse pequeno detalhe influenciou a cultura do vinho no Brasil, e porque o mercado de Vinhos Finos ainda \u00e9 t\u00e3o pequeno por aqui.<\/p>\n

Ent\u00e3o, qual a diferen\u00e7a entre essas uvas?<\/h2>\n

Qual a diferen\u00e7a entre os dois vinhos, o de Mesa e o Fino? A uva. Exatamente. O tipo de uva de onde vem o vinho. Esta \u00e9 a principal diferen\u00e7a entre um vinho de mesa e um vinho fino.\u00a0<\/strong><\/p>\n

Voc\u00ea lembra quando, na escola, aprendeu sobre os reinos, fam\u00edlias, g\u00eaneros e esp\u00e9cie? Ent\u00e3o. As uvas do vinho de mesa e do vinho fino, s\u00e3o diferentes exatamente na esp\u00e9cie.\u00a0As uvas do vinho fino, s\u00e3o da esp\u00e9cie Vitis Vin\u00edfera<\/em><\/strong>. J\u00e1 as uvas do vinho de mesa, s\u00e3o da esp\u00e9cie Vitis\u00a0<\/em>Labrusca.<\/em><\/strong><\/p>\n

Abaixo, um pequeno comparativo entre uma uva americana<\/strong>, a esquerda (t\u00edpica Vitis Labrusca<\/em>) e uma uva europeia<\/strong>\u00a0(t\u00edpica Vitis Vin\u00edfera<\/em>), a direita. Perceba as diferen\u00e7as:<\/p>\n

\"Vinho<\/p>\n

O vinho de mesa tamb\u00e9m \u00e9 chamado de vinho colonial<\/h2>\n

Ao contr\u00e1rio do que pensa a sabedoria popular, de que o vinho chegou com os imigrantes italianos em 1870, o vinho chegou ao Brasil ainda em 1500, com as primeiras caravelas.<\/p>\n

Lembre-se que o vinho, aqui, era utilizado como modo de higienizar alimentos, por conter \u00e1lcool. Tamb\u00e9m costumava ser mais pot\u00e1vel que a \u00e1gua. Sendo assim, a exist\u00eancia de vinho no pa\u00eds \u00e9 bem anterior a coloniza\u00e7\u00e3o italiana.<\/p>\n

Por\u00e9m, de fato, o vinho come\u00e7ou a ficar popular e ser reconhecido como neg\u00f3cio, s\u00f3\u00a0a partir de\u00a01870<\/strong>. Foi nessa \u00e9poca que os primeiros imigrantes italianos come\u00e7am a chegar ao sul do pa\u00eds. Em 1900, j\u00e1 havia milhares de vinhedos plantados na regi\u00e3o de Bento Gon\u00e7alves, no Rio Grande do Sul<\/strong>.<\/p>\n

CURIOSIDADE
\n<\/strong>O per\u00edodo Colonial do Brasil vai de 1534 a 1822 (com a Proclama\u00e7\u00e3o da Independ\u00eancia, o Brasil deixa de ser col\u00f4nia). O vinho dito Colonial, come\u00e7a a ficar popular apenas em 1870, quando o Brasil j\u00e1 n\u00e3o era mais col\u00f4nia. Logo, a denomina\u00e7\u00e3o de “Vinho Colonial” tem rela\u00e7\u00e3o com a coloniza\u00e7\u00e3o regional italiana no sul do pa\u00eds, e n\u00e3o com o per\u00edodo do Brasil Col\u00f4nia.<\/div><\/div>\n

Quem n\u00e3o tem c\u00e3o, ca\u00e7a com gato<\/h2>\n

Ao chegarem ao Brasil, os Italianos iniciaram a produ\u00e7\u00e3o do que eles j\u00e1 conheciam bem na Europa: fazer vinho. O entrave, aqui, deu-se pelo fato de n\u00e3o encontrarem as chamadas Vitis Vin\u00edferas <\/em>(como a Merlot, Cabernet Sauvignon ou a Sangiovese e a Nebbiolo, essas \u00faltimas, uvas t\u00edpicas italianas). Somente encontraram uvas da esp\u00e9cie Vitis Labrusca <\/em>(como a Ni\u00e1gara, a Concord e a Isabel), as americanas.<\/p>\n

Sem op\u00e7\u00e3o, os imigrantes Italianos come\u00e7aram a produ\u00e7\u00e3o dos vinhos de mesa, vinhos mais simplistas, feitos das uvas que eles encontravam por aqui.<\/strong> E assim deu-se o in\u00edcio da cultura do Vinho de Mesa no Brasil, que perdura at\u00e9 os dias de hoje, respondendo por 90% do consumo de vinho no pa\u00eds, contra apenas 10% da produ\u00e7\u00e3o de vinhos finos<\/strong>.<\/p>\n

Este dado chega a ser impressionante, quando voc\u00ea percebe que todo o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, \u00e9 conhecido apenas pelos Vinhos Finos, e bem pouco pelos Vinhos de Mesa. Embora estes ainda representem 90% do mercado nacional de vinho.<\/p>\n

\"SangueVoc\u00ea j\u00e1\u00a0bebeu um vinho de garraf\u00e3o?<\/h2>\n

Este \u00e9 um vinho de mesa – ou vinho colonial<\/a>. Aos que bebem vinho fino, o Sangue de Boi pode aparecer em conversas, invariavelmente, em tom de\u00a0piada. Mas ele \u00e9 um dos grandes precursores do vinho no pa\u00eds. O r\u00f3tulo come\u00e7ou a ser vendido pela Cooperativa Aurora ainda em 1950, ficando popular em sua vers\u00e3o de 5 litros.<\/p>\n

No final dos anos 1890, o garraf\u00e3o de vinho de 5 litros tinha virado uma realidade e item obrigat\u00f3rio na mesa de todas as fam\u00edlias de origem italiana no sul do pa\u00eds, tornando o consumo do vinho no Brasil, algo popular.<\/strong><\/p>\n

A uva utilizada era uma cruza entre a Vitis Labrusca<\/em> e a Vitis Vin\u00edfera<\/em>. A variedade era chamada de Isabel. Foi criada nos EUA ainda em 1800. Dava uma boa qualidade, resist\u00eancia, e principalmente, produtividade.<\/p>\n

O pa\u00eds havia rec\u00e9m decretado o fim do tr\u00e1fico negreiro (1850), e precisava de novas estrat\u00e9gias para crescer. O vinho apareceu como uma oportunidade de neg\u00f3cio para um povo que j\u00e1 sabia como produzi-lo. E \u00e9 da\u00ed, ent\u00e3o, que surge o termo vinho colonial<\/a>. Vindo da coloniza\u00e7\u00e3o Italiana de terras sulistas.<\/p>\n

\u00c9 poss\u00edvel diferenciar as uvas apenas olhando?<\/h2>\n

Sim, \u00e9 poss\u00edvel. Mas \u00e9 algo dif\u00edcil de se fazer. N\u00e3o \u00e9 um processo f\u00e1cil, e iniciantes poder\u00e3o ter\u00a0bastante trabalho ao tentar diferenciar apenas com os olhos.<\/p>\n

Por\u00e9m, prov\u00e1-las pode ajudar. Ao p\u00f4r uma uva vin\u00edfera na boca, voc\u00ea pode sentir que a casa \u00e9 mais grossa.<\/strong> Al\u00e9m disso, geralmente, h\u00e1 mais sementes na uva vin\u00edfera que na uva Vitis Labrusca<\/em>, americana.<\/p>\n

\"Diferen\u00e7a<\/p>\n

Algumas uvas vin\u00edferas tem formatos espec\u00edficos de cacho e de folhas. Portanto, \u00e9 necess\u00e1rio muita t\u00e9cnica e experi\u00eancia para poder identific\u00e1-las. Geralmente, as uvas das quais s\u00e3o feitos os vinhos finos, s\u00e3o de tamanho menor.<\/strong> Como comparativo, talvez um pouco menor das que s\u00e3o vistas no mercado.<\/p>\n

As uvas de mesa, essas que a gente come depois de comprar no mercado, s\u00e3o uvas um pouco maiores. Produzem uma quantidade maior de poupa, como voc\u00ea pode perceber pelas fotos acima.<\/p>\n

Qual a diferen\u00e7a entre o vinho de mesa suave e o vinho de mesa seco?<\/h2>\n

Esta \u00e9 uma quest\u00e3o popular entre os iniciantes e curiosos no mundo do vinho. Qual a diferen\u00e7a, e como se faz o vinho suave?<\/p>\n

\"A\u00e7\u00facarPrimeiro, temos que entender o processo de transforma\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar em \u00e1lcool. Para exemplificar, tomaremos como exemplo a cacha\u00e7a. Esta bebida alco\u00f3lica, vem da produ\u00e7\u00e3o da cana de a\u00e7\u00facar. Nada mais \u00e9, do que a fermenta\u00e7\u00e3o do a\u00e7\u00facar at\u00e9 virar \u00e1lcool.<\/p>\n

Por um processo qu\u00edmico chamado de fermenta\u00e7\u00e3o, todo a\u00e7\u00facar tem potencial de virar \u00e1lcool. \u00c9 assim que o vinho \u00e9 feito. A uva atinge uma matura\u00e7\u00e3o definida (ou seja, uma quantidade de a\u00e7\u00facar), e ent\u00e3o \u00e9 colhida e entra para o processo de fermenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

A adi\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar no vinho suave<\/h2>\n

Aqui a m\u00e1gica come\u00e7a, e \u00e9 onde voc\u00ea precisa prestar aten\u00e7\u00e3o para entender a diferen\u00e7a entre o vinho de mesa suave e o vinho de mesa seco.<\/p>\n

Quase todo o a\u00e7\u00facar presente na uva vai virar \u00e1lcool. Ou seja, em quase 100% dos casos, todo vinho, naturalmente, \u00e9 seco.<\/strong> No Vinho de Mesa Suave, ap\u00f3s o processo de fermenta\u00e7\u00e3o, h\u00e1 adi\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar ao vinho, depois que ele fica pronto. Simples assim.<\/p>\n

\"Vinho<\/p>\n

Para ficar suave, o vinho recebe a\u00e7\u00facar. Exatamente como voc\u00ea j\u00e1 deve ter feito com aquele vinho seco que o seu av\u00f4 serviu quando voc\u00ea ainda era adolescente. Se voc\u00ea nunca o fez, provavelmente conhece algu\u00e9m que j\u00e1 fez.<\/p>\n

Em tese, colocar uma colher de a\u00e7\u00facar no vinho seco, o torna um vinho “suave”. Ou seja, no fundo, o vinho suave \u00e9 vinho ado\u00e7ado com a\u00e7\u00facar.<\/p>\n

Exce\u00e7\u00f5es<\/h3>\n

H\u00e1 exce\u00e7\u00f5es, mas elas s\u00e3o rar\u00edssimas atualmente, ou quase nulas. Em alguns casos, a uva pode ter uma matura\u00e7\u00e3o t\u00e3o alta, ou seja, uma quantidade de a\u00e7\u00facar t\u00e3o alta, que parte se tornar\u00e1 \u00e1lcool, e parte continuar\u00e1 a\u00e7\u00facar (chamado de a\u00e7\u00facar residual).<\/p>\n

Nestes casos, teremos um Vinho de Mesa Suave, sem adi\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar. Tal fato \u00e9 raro de acontecer, pois conseguir alcan\u00e7ar uma matura\u00e7\u00e3o com n\u00edvel de a\u00e7\u00facar alto \u00e9 tarefa dif\u00edcil. A uva atinge um n\u00edvel de matura\u00e7\u00e3o pleno antes de iniciar o processo de apodrecimento, por\u00e9m, nem sempre esta matura\u00e7\u00e3o plena \u00e9 suficiente para ter o a\u00e7\u00facar necess\u00e1rio para formar um vinho suave “naturalmente”.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, para o produtor, vale \u00a0a pena colher as uvas antes de deix\u00e1-la muito madura, afinal, quanto mais tempo no vinhedo, mais riscos de perder a produ\u00e7\u00e3o com fen\u00f4menos naturais, como granizo ou chuvas fortes.<\/p>\n

Os vinhos finos chamados de sobremesa ou licorosos passam por processo parecido. S\u00e3o extremamente doce e n\u00e3o tem adi\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar. O\u00a0famoso vinho do Porto \u00e9 um desses casos.<\/p>\n

E onde se encaixa o “Vinho Tinto de Mesa Fino<\/em>“?<\/h2>\n

O leitor Thiago levantou uma quest\u00e3o nos coment\u00e1rios dessa postagem, que devemos prestar aten\u00e7\u00e3o. Alguns produtores usam a denomina\u00e7\u00e3o \u201cVinho Tinto de Mesa Fino\u201d no contra-r\u00f3tulo, principalmente. Ele continua sendo um Vinho Fino, porque foi feito de variedades de uvas vin\u00edferas (Cabernet, Merlot, entre outras).<\/p>\n

Digamos que o vinho Fino pode ser de Mesa, mas o de Mesa n\u00e3o pode ser Fino. Logo, um vinho pode ser feito de Cabernet e o produtor cham\u00e1-lo de \u201cVinho de Mesa Fino\u201d, mas eu n\u00e3o posso fazer um vinho de Concord, Isabel ou\u00a0Ni\u00e1gara\u00a0e cham\u00e1-lo de Vinho Fino de Mesa, ou Vinho de Mesa Fino.<\/p>\n

A legisla\u00e7\u00e3o permite o vinho Fino ser chamado de Mesa, mas n\u00e3o permite o vinho de Mesa ser chamado de vinho Fino.\u00a0<\/strong><\/p>\n

O par\u00e1grafo 6 da lei 10.970, \u00a0de 2004, diz que “No r\u00f3tulo do vinho fino ser\u00e1 facultado o uso simult\u00e2neo da express\u00e3o \u2018de mesa\u2019”.<\/p><\/blockquote>\n

O termo \u201cVinho de Mesa Fino\u201d costuma n\u00e3o significar nada, \u00e9 apenas uma op\u00e7\u00e3o do produtor. Ou em alguns casos, identifica um vinho que n\u00e3o tem pretens\u00e3o de mostrar grande complexidade, pode se referir a um vinho de qualidade inferior (grande quantidade de produ\u00e7\u00e3o, vinho para consumo r\u00e1pido).<\/p>\n

\u00c9 importante ressaltar que essas regras servem apenas para o Brasil. Na Fran\u00e7a, por exemplo, o \u201cVin de Table\u201d (vinho de mesa, em tradu\u00e7\u00e3o literal) \u00e9 feito de uvas vin\u00edferas.<\/strong> L\u00e1, o Vin de Table s\u00f3 designa a menor das categorias de qualidade do vinho<\/a>. \u00c9 como se fosse uma categoria na classifica\u00e7\u00e3o de \u201cReserva”, “Reservado” e “Gran Reserva\u201d<\/a>.<\/p>\n

Resumo b\u00e1sico: o termo \u201cMesa\u201d pode ser usado em qualquer vinho. O termo \u201cFino\u201d, s\u00f3 pode ser usado em vinhos feitos de uvas da esp\u00e9cie Vitis Vin\u00edfera.<\/p>\n

Conclus\u00e3o<\/h2>\n

O vinho de mesa \u00e9 feito de outra esp\u00e9cie de uva dos vinhos finos. Voc\u00ea n\u00e3o encontra uva Merlot, Cabernet Sauvignon ou Malbec no mercado. Mas encontra a Bord\u00f4, Ni\u00e1gara, Concord e Isabel (h\u00edbrida de Labrusca com Vin\u00edfera). S\u00e3o dessas uvas mais comuns que os Vinhos de Mesa s\u00e3o feitos no Brasil.<\/p>\n

Os vinhos de mesa suaves, em sua maioria, cont\u00e9m a\u00e7\u00facar. Os vinhos de mesa seco, n\u00e3o cont\u00e9m a\u00e7\u00facar. Ou cont\u00e9m uma quantidade quase impercept\u00edvel.<\/p>\n

Eu espero que eu tenha conseguido tirar algumas d\u00favidas sobre a diferen\u00e7a entre o vinho de mesa e o vinho fino. Para saber um pouco mais, eu recomendo essa mat\u00e9ria sobre a filoxera<\/a> e essa mat\u00e9ria sobre o vinho colonial<\/a>.<\/p>\n

E j\u00e1 sabe, se ficar com d\u00favidas, fique a vontade para usar os coment\u00e1rios abaixo ou escrever um e-mail pra mim! marcos@vemdauva.com.br<\/a>\u00a0\ud83d\ude42<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quando comecei a escrever um blog sobre vinhos, eu tinha na cabe\u00e7a um n\u00famero. Era a porcentagem dos consumidores de vinho de mesa. No Brasil, hoje, apenas 10% dos consumidores de vinho tomam os chamados vinhos finos. O resto, consome o vinho de mesa. Em 2016 foram processados 300 milh\u00f5es de quilos de uva, sendo…<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":4604,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1667],"tags":[98,83,1227],"yoast_head":"\nVinho Fino ou Vinho de Mesa? Quais as diferen\u00e7as? • Vem da Uva<\/title>\n<meta name=\"description\" content=\"Entenda a diferen\u00e7a e as curiosidades por tr\u00e1s da diferen\u00e7a entre o Vinho de Fino e o Vinho de Mesa. 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