Não é novidade que os vinhos chilenos ocupam um lugar de destaque quanto à qualidade da bebida.
Uma das grandes vantagens do vinho chileno, principalmente o Carménère, é a possibilidade de encontrá-los basicamente em todos os mercados brasileiros.
Os vinhos chilenos são conhecidos, como dito acima, principalmente pelo Carmenère, mas o país também produz um bom Cabernet Sauvignon e também Merlot.
Em ascensão desde muito cedo, o mercado de vinhos chilenos despontou na América do Sul e sua fama se mantém até os dias de hoje. Conheça essa história nesta postagem especial.
Grande variedade de opções
Devido às inúmeras opções oferecidas, resolvi preparar uma lista considerando os 10 vinhos chilenos que você precisa provar.
São vinhos simples, ligeiros, e alguns, mais complexos. A faixa de preço vai de R$ 30 a R$ 200. Explore-os.
Contribua
E não esqueça, se quiser contribuir para a lista indicando um vinho chileno, fique a vontade.
Caso você tenha algum rótulo que gostaria que outros conhecessem, é só deixar a indicação no campo de comentários que a gente adiciona a lista!
Vamos começar por um hit chileno? Então vamos lá:
1. Casillero del Diablo Merlot
O Casillero del Diablo, produzido na vinícola Concha Y Toro trata-se de um dos vinhos chilenos preferidos dos brasileiros.
Entre os motivos para tanto sucesso está o custo/benefício do produto.
O motivo? Este vinho merlot é produzido em grande escala, ou seja, menor custo, além da qualidade excelente o preço é bastante acessível.
Para os que querem apostar sem erro, é uma boa pedida. Costuma manter a mesma qualidade em todas as safras.
Faixa de preço: R$ 50.
2. Santa Rita Medalla Real Cabernet Sauvignon
A renomada vinícola Santa Rita, uma das mais antigas do Chile, é famosa por produzir uma excelente variedade de vinhos.
Seu Cabernet Sauvignon é um dos mais indicados e com um preço bem interessante.
A Santa Rita também produz um Syrah interessante, mas um pouco fora da faixa de preço ideal para a qualidade que entrega.
No entanto, é uma ótima oportunidade de provar um Syrah um pouco diferente do que estamos acostumados. A qualidade compensa.
Faixa de preço: R$ 120.
3. Montes Cabernet Sauvignon Reserva
A bebida produzida nas conceituadas vinícolas de Aurélio Montes é reconhecida por sua elegância.
Por esta razão não poderia deixar de integrar a relação de vinhos chilenos que você precisa conhecer, este exemplar.
Este tinto é repleto de fruta, tem estilo redondo e presença marcante na boca proporcionado pela robustez da bebida.
A Montes costuma fazer vinhos honestos, gostosos e de bom custo benefício. Ao se deparar com um exemplar, vale a pena a aposta.
Faixa de preço: R$ 90.
4. Tarapacá Gran Reserva Sauvignon Blanc
Entre os vinhos chilenos que você precisa beber está também o Tarapacá Gran Reserva Sauvignon Blanc, produzido nas vinícolas de Tarapacá.
Detentor de um aroma frutado e refrescante, ele oferece excelente acidez com equilibrado teor alcoólico.
Entre os vinhos brancos é um dos mais consumidos.
Uma aposta ainda melhor, é o Chardonnay Gran Reserva. Em um custo benefício excelente, pode ultrapassar apostas mais comuns para um dia de sol.
Se for bem criativo, serve até mesmo para harmonizar com frutos do mar.
Vinho fresco, aromático e saboroso. Mostra as verdadeiras qualidades de um bom Chardonnay.
Faixa de preço: R$ 80.
5. Tabalí Reserva Especial Pinot Noir
Produzido na região de Limarí, este vinho é um dos mais recomendados pelos chilenos.
Trata-se de uma bebida fresca e bastante aromatizada com frutas como cerejas, morangos e especiarias.
O Pinot Noir da Tabalí chama atenção por lembrar grandes Pinots frescos da região da Patagônia Argentina, como o Saurus.
Produz excelentes vinhos. Leves, prontos para beber, despretensioso, mas com custo benefício atraente.
É uma aposta válida para dias mais amenos, não tão frios, já que os vinhos não costumam trazer um corpo muito destacado.
Faixa de preço: R$ 90.
6. Santa Carolina Reserva Cabernet Sauvignon
De acordo com os especialistas, este é sem dúvida um dos vinhos chilenos que você precisa beber pelo fato dele ser bastante equilibrado.
Um vinho simples, frutado e agradável, além de ter um ótimo preço para ser o vinho do dia a dia.
A bebida é produzida por um dos principais grupos de produtores chilenos, o Carolina Wine Brands, possuindo mais de 135 anos de tradição.
Uma outra vantagem dos vinhos Santa Carolina é a vantagem de serem encontrados em diversas redes de supermercados Brasil a fora.
Vale experimentar. Baixo investimento e ótimo sabor.
Faixa de preço: R$ 30.
7. Leyda Classic Pinot Noir
Ainda em se tratando dos melhores vinhos do Chile, outro deles produzido com a uva Pinot Noir é considerado um dos melhores do país.
Oriundo das vinícolas da região de Santo Antônio, o Leyda Classic Pinot Noir é bastante consumido pelos brasileiros.
Mais uma vez, é interessante ressaltar. A Argentina tem uma das melhores regiões para o plantio da Pinot Noir na região da Patagônia.
Por ser uma uva delicada e sensível, seu cultivo é particularmente difícil e de baixa produção.
Aqui, o Chile consegue mostrar outro exemplar da América do Sul que vale a pena.
Faixa de preço: R$ 80.
8. Marques de Casa Concha Camenère
Também produzido pelas vinícolas da Concha Y Toro, este vinho é um dos mais consumidos no Brasil.
Trata-se de uma bebida com notável qualidade tendo recebido inclusive premiações internacionais.
Com qualidade superior aos conhecidos Concha y Toro, o Marques traz muito bem definidos os aromas, sabores e cor.
Um conjunto completo e bem apresentado de um produto melhor acabado.
Costuma apresentar qualidade boa, embora seu custo seja um pouco avançado para o produto em questão.
Devido a marca ser bem conhecida, o preço pode, as vezes, ser superior ao produto entregue.
Escolha as safras cuidadosamente. São vinhos com certa capacidade de envelhecimento.
Faixa de preço: R$ 120.
9. Santa Rita 120 Cabernet Sauvignon
Outro dos vinhos chilenos que você precisa beber é o Santa Rita 120 Cabernet Sauvignon.
Com um vermelho intenso, mesclando uvas e especiarias, ele possui um aroma elegante e suave com sabor fresco e frutado.
Mais uma vez, o 120 pode ser encontrado em diversas redes de supermercado no Brasil.
Muito conhecido pelo bom custo benefício.
Um vinho ligeiro, não pretensioso. Vem para ser u vinho batido no dia-a-dia. Não demonstra muita complexidade mas é um vinho correto e bem feito.
Faixa de preço desde vinho chileno: R$ 30.
10. Emiliana Coyam
Este vinho consiste numa saborosa mistura entre diversas variedades de uvas e trata-se de um dos preferidos dos brasileiros.
Ele é produzido por uma das maiores vinícolas do mundo, a Emiliana Organic Vineyards.
Tem a proposta diferente de vinhos orgânicos, que vêm ganhando notoriedade em sua produção.
A Redação do Vem da Uva vem experimentando alguns vinhos orgânicos para um especial e vêm percebendo a grande qualidade que apresentam.
Este vinho chileno está na faixa de preço: R$ 200.
Escolhendo o melhor vinho chileno da lista
Vinhos chilenos com excelência na qualidade e preços para todos os bolsos é o que não faltam.
Nosso perfil mostrou pra você vinhos de valores mais elevados e vinhos de menor valor, tudo para que você consiga encaixar uma opção excelente para o seu bolso e ocasião.
Dito isso, não posso deixar de enaltecer os brasileiros
Os vinhos nacionais mostram tanta ou melhor qualidade que todos os vinhos mostrados aqui nessa lista.
O que a gente, aqui na redação, percebe, é que os vinhos nacionais iniciam a qualidade na faixa de 45 reais.
Passando a mostrar vinhos incríveis na casa dos 60 reais. O chile, no entanto, têm vinhos honestos e simplistas na casa dos R$ 30 reais.
Explore os vinhos nacionais. A qualidade é tão boa ou melhor que os chilenos.
Eu e toda a redação do Vem da Uva, somos fanáticos nos vinhos nacionais.
Acreditamos fielmente em uma produção maravilhosa de vinhos de qualidade no Brasil.
E encorajamos vocês a experimentarem alguns vinhos nacionais. Vocês encontrarão diversas dicas na nossa seção de vinhos indicados.
E então, gostou das dicas do vinho chileno?
Comente aqui sua opinião e é claro, me conte a sensação ao experimentar uma dessas indicações.
Aliás, tem algum vinho do chile que você acha que deveria ter figurado na lista? A gente adora aumentar listas, então, deixe sua indicação aí embaixo
80 Comentários. Deixe novo
O vinho chileno Santa Ester, alguém aí sabe me dizer se vale a pena gastar um troco?
Infelizmente não conheço, Alberto. Se alguém puder ajudar, só comentar aqui embaixo!
Marcos Marcon
Editor
Vem da Uva
Não entendo muito de vinho, mas sou uma apreciadora, esses dias tomei na casa de amigos o Rose da Santa Rita, eles tem algum conhecimento e recomendaram, gostei bastante.
Costuma ser vinho bem falado. Eu, particularmente, já tive boas e más experiências com vinhos Santa Rita. Mas não pela qualidade, e sim pelo custo/benefício. Eles chegam geralmente ao Brasil com preços que não condizem com o produto oferecido. Mas são bons vinhos sim!
Marcos.
Desses, de fato o Coyam é o monstro. Eu particularmente não sou fã dos Santa Rita, teria trocado quanto aos Concha y Toro, tanto o Casillero quanto o Casa Concha por Cabernet Sauvignon. A brincadeira do Marcelo Papa de dar um toque de Cabernet Franc pra gerar mais leveza fez toda a diferença. Quanto a custo benefício eu gosto de dois carménère, o Gato Negro 9 Lives e o Cosecha Tarapacá. Mas a lista ficou top, parabéns pelo trabalho. Abraço.
Concordo em algumas sugestões, Renato! O mais legal de fazer essas listas é que sempre quando eu volto nelas, seja pra revistar ou pra responder um comentário, eu sempre mudaria algo. SEMPRE. É conhecimento que a gente vai adquirindo ao longo do caminho, né, faz parte!!
Obrigado pelas contribuições!!! Aposto que o pessoal vai adorar poder adicionar mais uns na lista de compra. 10 já estão ficando pouco, rs…
Abraço!
Marcos.
O que vc acha do vinho chileno passo grande?
Infelizmente não conheço, Eliza :/
Marcos.
Otima dicas ! Valeu
Obrigado Maria! :))
Marcos.
Adorei as dicas!
Origado André!
Marcos.
Gostei texto, mas quando fui ao Chile e conheci algumas vinícolas, os chilenos me falaram que gostam mais do vinho da Undurraga…aqui no Brasil acho pouco deste! Outra bebida maravilhosa sul americana é o Pisco peruano, também muito consumido no Chile, pisco souer que também é feito de uvas
Oi Raquel!
Também visitei a Undurraga, realmente não é muito comum aqui e super popular por lá. Particularmente não faz muito meu estilo de vinho, porém a visita é maravilhosa, né? Eu adorei os quadrinhos com as descrições dos aromas em uma das salas. Uma que me fascinou foi a Vina Aquitãnia. Visita linda, vinhos excelentes! Quanto ao Pisco, saudades das noites em Cuzco embaladas a drinks com Pisco. Cheguei a levar uma ressaquinha pra Machu Picchu. haha
Marcos.
Muito bom.
Porém, meu teto está R$ 40,00. Kkk. Com o real depreciado como está tive que baixar a bola e contentar-me com vinhos que antes “olhava de lado” kkk. Os preços subiram muito e meus rendimentos, ao contrário, refluíram.
Admar, concordo. Estive essa semana fazendo algumas compras pra mim e percebi em média de 15 a 30 reais em vinhos que conheço e sempre comprei. Tá começando a ficar salgado…
Eu é minha esposa somos apaixonados pela Vina Tinajas, que produzem o vinho Telmo e Ruth, que no contra rótulo conta a história de amor de alma gêmeas, sem falar na qualidade do vinho Gran reserva, excelente custo beneficio. Contam também com o Lorenzo e Gaspar, e o Rubem é Flora, todos muito bons, pena ser difícil de achar. Recomendo.
Grata pela dica!
Oi! Queria saber sua opinião sobre o vinho Grand Expedition carmenere?
Oi Bruna, vou ficar te devendo. Não conheco 🙁 Mas se você me apontar um link pra eu conhecer melhor a vinícola já conseguimos tirar grandes indícios 🙂
Marcos Marcon.
Oi, Bruna.
Pela minha experiencia, o Grand Expedition nao vale a pena. Se voce quer um vinho acessivel e de qualidade, recomendo o Dona Dominga, da Casa Silva. Com a atual alta do dolar deve custar uns R$ 40 ou menos, mas supera qualquer vinho nacional de R$ 100.
Maravilha, Andreas! Obrigado pela ajuda 🙂
Marcos.
Você tem informações sobre os vinhos Chardonnay Chilenos? Grata
Oi Gilda,
Não temos nada específico sobre os Chards chilenos, mas você pode aprender algo nesse nosso guia que explana de forma geral as características da uva Chardonnay, como o potencial dela de absorver característica de cada solo onde é plantada. Aqui você já vai ter alguns indicativos de como são os Chardonnay chilenos: https://www.vemdauva.com.br/vinho-chardonnay/
Marcos.
Ontem à noite (18/10/19) abri uma garrafa de Cabernet Sauvignon chileno de nome Manto Blanco Safra 2017 da Vinícola Luis Felipe Edwards no Valle Central. Tomei com minha esposa num jantar na casa de minha sogra. Apenas eu e minha esposa o tomamos, sendo que eu tomei 70% da garrafa.
O comprei no mesmo dia numa das lojas do Carrefour aqui em Curitiba por um preço muito acessível. O Carrefour é o importador e distribuidor dele. O Preço normal era de R$ 39,49 e numa promoção do dia, comprando 2 garrafas e informando-se o CPF no Caixa, o valor de cada garrafa caía para R$ 24,49.
Como gosto de ficar garimpando novos vinhos cada vez que vou a Supermercados, resolvi neste dia trazer este vinho que não conhecia e o apreciei por demais. Não trouxe mais logicamente pelo risco de se errar na escolha; mas, certamente retornarei à loja para comprar várias garrafas da mesma Safra pois, mesmo não havendo mais a promoção, o custo benefício é excelente. Fica a dica para os apreciadores de vinho que querem ter um ótimo produto à baixo custo. Vale conferir, havia também Carnenère e Merlot; mas, não posso emitir opinião por não ter experimentado estas uvas.
Um abraço Marcos e Parabéns pelo Blog…
Muito obrigado pelo relato Fernando! É com dicas assim que podemos estender os conhecimentos e experimentar coisas novas!! 🙂
Abraço!
Marcos.
Excelente dica! Alguns não conheço, mas vou experimentar, com certez!
Pode ir sem medo, Marivanda! Só tem vinho bom na lista 🙂
Sou apaixonada pelos vinhos chilenos um melhor que o outro não troco por nem um outro
Não entendi muito a questão de semi seco, seco, em relação a quantidade ou tipo de açúcar.
Oi Walkyria!
A nossa legislação diz o seguinte:
I – seco – o que contiver até quatro gramas de glicose por litro;
II – demi-sec ou meio-seco – o que contiver superior a quatro e até vinte e cinco gramas de glicose por litro; ou
III – suave ou doce – o que contiver superior a vinte e cinco e até oitenta gramas de glicose por litro.
Você vai encontrar mais informações sobre o assunto nesse artigo: https://www.vemdauva.com.br/vinho-suave-tem-acucar-adicionado/
Marcos.
Marcos, gostaria da sua opinião sobre os vinhos da Ventisquero. Simplesmente acho excelentes, mas vejo poucas avaliações. De preço nem tão atraente assim, na faixa de 120,00 a 160,00 uma garrafa de Ventisquero Grey é muito saboroso, mas tem também outros deste chileno mais em conta, como o Clasico, barato e ao meu sabor, não fica atrás de Casilero da mesma faixa.
Parabéns pelo material!
Clóvis,
Pra ser bem sincero contigo, pra mim qualquer vinho passa do Casillero, rs. A linha Grey realmente faz excelentes vinhos, mas cometem um erro grosseiro ao expor esses vinhos no mercado muito antes do que eles deveriam ser bebidos. Chega a ser uma pena ver as pessoas abrindo um Grey Shiraz(o meu preferido deles) 2017 em 2019, por exemplo. Mais info sobre o assunto aqui: https://www.vemdauva.com.br/vinho-quanto-mais-velho-melhor/
É um vinho que carece de mais tempo em cave, pra depois sair pra comercialização. Mas como eles ganharam muita fama, tem um giro enorme, o que impossibilita de se fazer isso. O consumidor que teria que ter essa consciência, coisa que a gente sabe que é difícil acontecer.
A linha Ventisqueiro mesmo, percebi nos últimos anos uma queda na qualidade. Eu costumava beber o Chardonnay deles, mas por 100 reais eu compro Chardonnays nacionais que dão uma surra e ainda enterram o corpo do Ventisqueiro por menos de R$ 80. Caso do Valmarino Chardonnay, Calza Chardonnay, Cainelli Chardonnay e alguns de grandes vinícolas como o Miolo Couvee Giuseppe Chardonnay, o Casa Valduga Leopoldina e o meu preferido: Salton Virtude Chardonnay, que pra mim é o melhor exemplar de Chardonnay nacional que temos hoje…
Em resumo eu diria que o problema do Ventisqueiro é o preço. Assim como muito dos vinhos Chilenos ou Argentinos que ganham fama. O custo benefício não bate, principalmente quando você conhece a produção de vinhos nacional…
Acho que é isso, Clovis! Qualquer coisa, só perguntar!
Ótimas dicas! já experimentei o Cassilero del Diablo, outros eu preciso provar!
Parabéns pelo blog!
Muito obrigado Daisy! É o melhor modo de aprender, ir experimentando e anotando as suas percepções para comparar com vinhos futuros! 🙂
Marcos.
Marcos, você não disse nada do chileno santa helena. O que vc. acha dele??
Boa pergunta, Antonio! Eu particularmente sou fã dos Chardonnays deles. Até as linhas inferiores mostram produtos de boa qualidade. Os tintos já deixam um pouco a desejar no preço que chegam por aqui. O Sauvignon Blanc tenho minhas ressalvas também. E o rosé. Mas toda a linha de Chardonnay, pelo menos as duas últimas safras, estão de parabéns! 🙂
Sou um fã dos vinhos da Larentis ( vinícola de Bento Gonçalves).
Sou um fã dos vinhos da Larentis ( vinícola de Bento Gonçalves). O espumante moscatel deles na minha opinião é o melhor moscatel feito no Brasil. Vale muito experimentar.
Eu também gosto muito dos vinhos deles, Raí! Tem uma edição limitada que eles lançaram há uns anos, ainda tenho um exemplar aqui na adega. O Moscatel deles não lembro muito bem, mas lembro o suficiente pra te dizer que realmente é um daqueles moscatéis que não são doces num nível enjoativo, o que pra mim já é sempre uma ótima qualidade!
Olá
O que vc pode me dizer sobre os vinhos Autoritas da vinícola LFE?
Obrigado.
Bom dia Everson,
Infelizmente não vou conseguir te ajudar. Nunca experimentei um Autoritas 🙁
Marcos.
Ok
Vi recentemente nun mercado mas não encontrei nada sobre eles. Comprei mas ainda não abri. Se provar algum dia, deixa sua impressão aqui.
Pode deixar Everson, anotei seu e-mail e marquei seu comentário como importante. Se eu me deparar com eles, faço o test drive! haha
Os vinhos suaves que dizem ser de uvas nobres como cabernet ou meto são reais ou falsos ?
Hoje os visitantes estão afiados, ótima pergunta João! Não é uma questão de serem “falsos”. A legislação brasileira define uma quantidade de gramas/litro de açúcar que o vinho precisa ter para ser seco, demi ou suave. Ela não diz de onde esse açúcar precisa vir. Ou seja, se eu quiser colocar açúcar refinado no vinho e chamar ele de “suave”, eu posso. Lembrando sempre que essa é a legislação nacional. Nós compramos muito vinho demi-sec ou semi-seco chileno, argentino, etc. se eles fossem enquadrados na legislação nacional. Como não sao, chegam no Brasil como “vinho seco”, mas se fossemos medir a quantidade de açúcar, seriam semi-sec. Então não é uma questão de serem falsos, se a legislação diz que pode, então pode…
Comprei um cabernet Sauvignon Panul 2017 e amei. Qual sua opinião sobre ele?
Se não estou enganado o Panul é da Viñenos Marchigue. Eles produzem bons vinhos, esse é um de entrada deles. Nunca bebi, mas se seguirem os outros rótulos deles, é um vinho gostoso e descompromissado, pra beber “a esquecer”, como dizem. Eu conheço apenas a linha “Marchigue Liebre”. Vou ficar te devendo essa, Adriana 🙁
obrigada, vou tentar migrar para os secos sim para evitar o açucar, creio que existam secos saborosos, e uma questao de ajustar o paladar.
Exato, Sonia!
Eu sugiro começares pelos Carménère e pelo Pinot Noir. Fáceis de beber. 🙂
Abraço!
Marcos.
estou tomando vinho porque sofro de enxaqueca há 20 anos, como os cardiologistas recomendam o vinho resolvi experimentar, minhas crises de enxaqueca diminuíram muito, porém estou tomando um vinho nacional chamado Pergola, do rio grande do sul, por ser bem docinho, mas li em algum site que os vinhos chilenos são os melhores para a saúde devido a altitude em que as uvas são cultivadas, e a presença dos antioxidantes e´melhor, será que é verdade, gostaria de uma ajudinha
Oi Sonia! O fato de o vinho ser de altitude ou não, não influenciam em serem menos ou mais saudáveis. Outra inverdade nessas informações é que o Chile tem bastante vinho de altitude. O Brasil tem vinhos excelentes de altitude principalmente na Serra Catarinense, aqui tem uma lista legal: https://www.vemdauva.com.br/serra-catarinense-selecao-especial-de-vinhos-e-vinicolas/
De fato, os vinhos de altitude são vinhos de mais corpo, geralmente, o que deve ter levado a pessoa a concluir que ele é mais saudável.
O que eu te aconselharia era ir migrando aos poucos dos suaves para os secos. O açúcar adicionado nesses vinhos docinhos pode, sim, ser bastante prejudicial. Principalmente quando tomado diariamente. O ideal é sempre escolher tintos, secos e de uvas viníferas. Aqui tem um artigo que vai te explicar certinho a diferença entre elas: https://www.vemdauva.com.br/quais-as-diferencas-entre-o-vinho-fino-e-o-vinho-de-mesa/
Aqui tem outro artigo que talvez você também se interesse: https://www.vemdauva.com.br/vinho-suave-tem-acucar-adicionado/
Acho que tem bastante material pra você poder fazer uma escolha melhor, mas não esqueça: orientação de um médico é essencial nesses casos! 🙂
Abraço!
Marcos.
Adoro Gran Reserva série Riberas da Concha e Toro. Por mim ele e o Marquês de Casa Concha são equivalentes e ele é um pouco mais barato. Consigo comprá-lo em torno dos 80 reais. Tanto o Carmenere como o Cabernet Sauvignon me agradam muito. Vale a pena experimentar.
Vou te ser sincero, Eliane. O custo do Marquês acho um absurdo pro produto que entrega. É uma pena que o pessoal invista tanto em um vinho que entrega tao pouco, podendo experimenta alguns dos melhores vinhos nacionais como o DNA 99 da Pizzato, o Merlot Terroir da Miolo, o próprio Concentus da Pizzato também. O “4” da Casa Perini, o Lote 43 da Miolo também. O Septimum ou o Talento da Salton. O Millèsime da Aurora, um dos melhores varietais Cabernet do Brasil. Tantas opções que são mais baratas e melhores que os marquês. É uma pena que o consumidor brasileiro explore muito pouco o vinho nacional… Tenho que fazer uma postagem só apresentando esses vinhos premiuns nacionais.
Gosto muito de vinho. Não sou um especialista, apenas aprecio. E tomo tanto os suaves quanto os mais finos, secos, sem preconceito. Acho que o que importa, no fim, é o prazer proporcionado! Salud!
Exatamente Maurício!
Se você não estiver preocupado com melhorar a saúde, até os suaves servem. Mas como a tenência é viver um pouco mais pra aguentar o pique dos jovens, é bom ficar longe dos suaves, que contem muito açúcar refinado. O melhor vinho é o vinho feito de uvas viníferas e seco. Você vai aprender tudo nesse artigo aqui ó: https://www.vemdauva.com.br/quais-as-diferencas-entre-o-vinho-fino-e-o-vinho-de-mesa/
Essa é uma matéria muito boa! E tem essa também pra complementar: https://www.vemdauva.com.br/vinho-suave-tem-acucar-adicionado/
🙂
Estive no Chile, 19/02/2019, e tomei um vinho CARMEM. Achei saboroso.
Não conheci, mas imagino que seja ótimo! 🙂 Meus preferidos por lá foram da Aquitânia! 🙂
Marcos Marcon quais as vinícolas brasileiras com vinhos bons brancos e Tintos ???
Oi Elizabeth! Temos MUITAS! Vou destacar algumas que eu particularmente gosto muito:
*BARCAROLA (produtor pequeno com vinhos incríveis e puristas, sem passagem por barrica, mas maravilhosos)
CAINELLI – Bento Gonçalves
*CAVE DE PEDRA
*CAVE GEISSE – Pinto Bandeira (ambiente de tirar o fôlego)
**DON GIOVANNI – Pinto Bandeira (espumantes de tirar o fôlego, se a Silvana te atender, pode dizer que o Marcos do Vem da Uva quem te indicou, um dos melhores Cabernet Franc nacional que já experimentei)
DON LAURINDO
LARENTIS
MICHELE CARRARO
**PECULIARE (pequeno produtor com vinhos incríveis)
*PIZZATO (talvez os melhores nacionais que eu já tenha provado são de lá)
**VALMARINO (pequeno produtor com vinhos incríveis)
*CAVAS DO VALE (estilo de vinho muito interessante e próprio, pra quem gosta de expandir horizontes e experimentar coisas diferentes e novas)
Essa lista deve faltar muita coisa, foi o que me veio em mente de primeira… Espero que tenha ajudado! 🙂
Compreendo a defesa dos vinhos nacionais e entendo haver alguma injustiça na avaliação dos nossos vinhos. Tenho um comércio de vinhos e sinto na pele a dificuldade de vender um vinho nacional. Porém existem uma razão: é difícil entender os preços praticados, e a que os vinhos chegam ao consumidor. Vinhos importados pagam impostos pesados, mas ainda assim conseguem competir com os nossos vinhos. Isso significa que os vinhos nacionais deveria comprar a briga comercial praticando preços mais justos, uma vez que tem a enorme vantagem de receberem uma carga fiscal bem mais leve.
Engraçado, Álvaro. Se você conversar com qualquer produtor, o custo-imposto para produção de vinhos nacional é bem maior que o custo de se apenas importar o vinho da Argentina e Chile. A carga tributária de produção do vinho nacional é sem dúvidas maior que a carga de apenas importar o vinho chileno ou argentino.
No entanto eu tenho uma opinião que diverge da maioria das pessoas. Acredito que até a casa dos 30 reais, realmente, pode-se encontrar vinhos muito bons tanto nacionais quanto importados. Almadén, Salton Classic, Aurora Varietal estão aí para isso. Porém quando você eleva a busca para um vinho de maior presença, com passagem por barrica, de corpo estruturado e equilibrado, acho que os argentinos perdem muito em preço. Um Angélica Zapata é um absurdo de caro. Conseguimos vinhos excelentes e de qualidade muito superior na Serra Gaúcha por menor preço. Vinícolas como Cave de Pedra, Peculiare, Pizzato, Cave Geisse, Don Giovanni, Cainelli, a própria Salton na linha Talento, Desejo e Virtude (vinhos gastronômicos), a Valmarino, Vinícola Calza. Temos um hall de vinícolas fazendo um bom trabalho com preços bem mais competitivos que muitas Argentinas e Chilenas. Temos dezenas de casos aqui que entregam vinhos de 60 a 90 reais que são extremamente superiores a vinhos dos mesmos preços Argentinos e Chilenos.
O grande problema é dizer “Vinho Importado” ou “Vinho Argentino” ou “Vinho Chileno”, torna-se uma verdadeira marca e um argumento de venda extremamente eficiente. Falta educar o consumidor de vinho que o Brasil tem sim muito a entregar. E falta as vinícolas facilitar o acesso a esses vinhos. Deve-se levar o vinho nacional bom a pontos de venda comuns, como mercados. Algo que é caro. Na maioria das vezes eles ficam exclusivos a algumas lojas específicas e a restaurantes – nunca em grandes redes de mercado como Carrefour. Isso funcionaria como grande vitrine, o que iria causar interesse do consumidor em saber o que temos de nacionais em lojas especializadas.
Infelizmente o setor produtivo ainda é muito novo e inexperiente. O mesmo digo para as associações que ajudam este mercado, como o IBRAVIN. O produtor precisa se unir criativamente e pensar em divulgar o vinho nacional fora das mídias especializadas. Buscar consumidores que ainda não estão vendidos ao “vinho importado”, e tentar converter estes a, pelo menos, experimentar o “vinho nacional”.
Mas é uma discussão de opiniões, não existe certo ou errado, aqui. Mas foi boa a conversa 🙂
Prezado, será que o fato de que vinhos brasileiros não terem um grande volume em vendas, não seja por causa dos vinhos de mesa suaves, feitos com uvas que não são as viti viníferas, fazendo com que haja um certo preconceito com os produtos brasileiros? Eu, por exemplo, há alguns anos atrás, por não ter conhecimento, adquiria esses vinhos e, só depois de um tempo, ao apreciar um Naturelle – produzido pela Casa Valduga – é que percebi qualidade, sabor e diferença. E também, concordo com a sua opinião sobre a dificuldade de encontrar excelentes vinhos nacionais com mais facilidade (até no comércio eletrônico não há muita variedade), torna-se exclusivo para poucos e não divulgado para muitos.
Com certeza está relacionado, José. Pra você ter uma ideia os dados do Ibravin de 2018 mostram que apenas 5% da produção de uvas nacional é de vitis vinífera. A safra desse ano não vai ficar muito diferente. Claro que, desses 95%, muitas são vendidas in natura, não vinificadas. Mas ainda assim isso aponta em uma direção que pouquíssimo do vinho nacional hoje é vinho fino, de vitis.
Já participei de conversar intensas com pessoas do setor. Eu passo grande parte do tempo no Vale dos Vinhedos e é até curioso. Por exemplo, turista no Vale quase sempre é paulista. RS e SC não visita o Vale dos Vinhedos. Falta investimento em todo o setor vitícola. As poucas organizações que temos ainda estão muito focadas no regional, bairristas e esquecem que o consumidor é nacional.
A gente também teria que ter uma estratégia de relações públicas mais bem estruturada. É o que acontece em Napa Valley nos EUA, por exemplo. Você não vê em seriados americanos alguém tomando drinks. Você vê vinho. Se o casal está na mesa jantando, é vinho. E querendo ou não, a TV ainda é a maior formadora de opinião, seguida pela Internet.
A gente iniciou uma conversa nesse sentido mas acabou morrendo. Nos últimos anos tivemos até série nacional da Globo com a temática de vinho. E temos visto mais vinhos fazendo figuração em novelas e seriados. E isso influencia e muito o consumo.
É um assunto que rende horas e horas de debate e conversa. Eu como sou da área de marketing, adoro falar sobre. Mas concordo com tua opinião sim. E vinho é uma coisa que só progride. A partir do momento que você bebe algo melhor, você não retorna. É um caminho sem volta. E é o que torna esse hobby tão legal. Sempre tem algo novo a ser explorado.
Tb adoro vinhos nacionais. Procuro consumir muito mais. Temos otimos exemplares.
Quanto aos chilenos, super recomendo a Vinicula Balduzzi, eles tem vinhos maravilhosos, com entrada a partir de 40,00 reais. O carmenere deles nessa faixa é divino.
Eu acrescentaria a lista varios vinhos feitos no no chile,mas não poderia faltar em especial o gran Tarauacá camenère ou cabernet sauvignon.
Boa Kuka, essa lista pode ser melhorada. Eu também gosto muito do custo/benefício do Tarapacá Reserva Chardonnay!
Comecei agora no mundo dos vinhos. Ainda n consigo apreciar os secos. Alguma sugestão pra começar sem sentir muito?
Oi Nayara!
Sempre indico um Pinot Noir ou um Carménère. São duas opções interessantes pra iniciar nos vinhos finos secos. 🙂
Marcos.
Comprei um vinho chileno Santa Carolina merlot safra 2015. Qual sua opinião sobre este vinho?
É um vinho simples, Sandra. Mas costume ser correto. Já está na hora de ser aberto, um 2015! 🙂
Tens razão! Não troco o Campo Largo por nenhum Chileno
Nacionais antes! Mas prefiro os finos aos feitos com uvas de mesa, como o Campo Largo. Faz até melhor a saúde, Michele! 🙂
Aqui tem uns artigos leglegais pra você conhecer melhor a diferença:
https://www.vemdauva.com.br/quais-as-diferencas-entre-o-vinho-fino-e-o-vinho-de-mesa/
https://www.vemdauva.com.br/qual-a-diferenca-entre-o-vinho-colonial-e-o-vinho-fino/
https://www.vemdauva.com.br/vinho-suave-tem-acucar-adicionado/
Ótimas dicas!
Alguns eu já experimentei, outras eu defintivamente preciso provar!
Parabéns pelo blog!
Hoje em dia eu já atualizaria essa lista depois de visitar in loco algumas outras vinícolas e fazer dezenas de degustações. Tenho que ver uma nova postagem como essa! <3
Olá oq vc acha do maycas limari ,ouvi falar bem ,eu gosto do vinho seco perfumado com degustação ñ tão ácida , qual me recomendaria para festas de fim de ano .
Obrigada e boas festas
Ótima pergunta, Ester!
Olha, eu ouvi que está esgotado, mas o Pinot Noir da Maycas é realmente dos deuses, se encontrares por outro lugar: Maycas Del Limarí Reserva Sumaq Pinot Noir Tinto 2017.
E acho que pelo que você me descreveu, deves ficar entre os Pinot Noir e os Cabernet Franc da Serra Gaúcha (aposte, você não irá se arrepender). Temos exemplares incríveis. Vou citar alguns:
• Don Giovanni Cabernet Franc
https://www.vinhosevinhos.com/vinho-don-giovanni-cabernet-franc-750-ml.html
• Valmarino Cabernet Franc XXII (esse Franc é um dos meus preferidos!)
https://www.vinhosevinhos.com/valmarino-cabernet-franc-xxii.html
• Sentiero Cabernet Franc (excelente custo-benefício)
https://www.vinhosevinhos.com/sentiero-cabernet-franc.html
Espero que tenha ajudado, e se você beber algum deles, depois me manda um e-mail lá no marcos.marcon@vemdauva.com.br pra e contar o que achou! 😉
Abraço!
Marcos.
Obrigado!!
Vale divulgar entre os vinhos mais acessíveis o Sol de Chile, vinho tinto honesto e de baixo custo.
Boa, Barto. Já o vi diversas vezes mas ainda não o experimentei. Outro de baixo custo que gosto é o Espiritus do Chile, principalmente o Pinot Noir, por incrível que pareça.
Marcos Marcon
Editor
Vem da Uva